O PS tem vindo a criticar as “campanhas” que o Público tem feito contra o PM e contra o PS, ainda por cima insultando os jornalistas, de estarem a fazer estas campanhas única e exclusivamente como capachos de Belmiro de Azevedo.
Que se acusem os jornalistas de “campanhas” ainda vá que não vá, embora seja sempre ridículo criticar o mensageiro em vez da mensagem. Sobretudo quando não se desmente a mensagem.
Mas dizer que os jornalistas estão a soldo de alguém é um dos maiores insultos que um jornalista pode receber. Por isso, não admira que, depois de insultados os jornalistas, se lancem em novas “campanhas”. Em política, por vezes, o silêncio ou a desvalorização é uma das decisões mais sábias.
Vem isto a propósito do artigo de Luciano Alvarez “A viagem mais desastrada do primeiro-ministro” do Público de hoje, p. 6, que termina assim: “O primeiro-ministro pode falar em êxito, mas o que esta visita revelou foi que a antes tão falada máquina de propaganda e acção comandada por José Sócrates revelou-se na Venezuela uma peça de ferro-velho sem arranjo e que agora mais não faz que revelar as fragilidades do seu maquinista.”
“O PÚBLICO viajou num avião fretado pelo gabinete do primeiro-ministro.”
Os termos finais são de um sarcasmo que me parece muito provocado pelos insultos que o PS já lhe fez.
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