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terça-feira, 5 de maio de 2009

Papa Maizena para quem?

Depois de muitíssimas figuras tristes, Manuel Pinho passou a andar muito mais calado. Pois deu-lhe agora a infeliz ideia de abrir a boca:

“O ministro da Economia, Manuel Pinho, disse hoje que o deputado do PSD, Paulo Rangel, "tem de comer muita papa Maizena para chegar aos calcanhares de Basílio Horta", a propósito da polémica sobre o programa Vasco da Gama.

“Manuel Pinho, que falava aos jornalistas, em Ponte de Lima, durante a apresentação da nova linha de apoio para o Turismo de Habitação e Turismo no Espaço Rural, reagia assim às declarações do candidato do PSD às eleições europeias que advertiu o presidente da AICEP, Basílio Horta, de que "corre o risco de estar a violar o seu dever de isenção" ao contestar uma proposta do PSD.

“Rangel defendeu, em declarações à Lusa, que ‘não se compreende porque vem um quadro da Administração Pública contestar uma proposta de um candidato a umas eleições’ ".

http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=366298

Quem parece que ainda anda no recreio da escolinha é Manuel Pinho, incapaz de alinhar uma argumentação adulta.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Défice de pudor e superavit de estupidez

Esta “liderança” do PSD vai conseguindo descer cada vez mais baixo, mesmo quando se acreditava que já se tinha batido no fundo.

Depois de uma despudorada crítica à contratação da jornalista Fernanda Câncio para um programa da RTP 2 (imaginem as audiências…), vêm insistir e agravar a asneira. O vice-presidente Gomes da Silva, em conferência de imprensa (!) lá disse os seus disparates, no que foi altamente criticado pela generalidade da opinião, dentro e fora do PSD. Não contentes em ter feito a asneira, eis que Ribau Esteves em “comunicado [!!!] enviado ontem à Lusa” (Diário de Noticias de hoje, p. 18) insiste em agravar o desastre. Numa divertida confissão inconsciente do disparate manifesta “solidariedade” com Gomes da Silva e faz mais acusações. “Solidariedade”? Isto não se costuma dizer sobre quem está na mó de baixo?

Primeiro começam com a falta de pudor de uma crítica com as insinuações mais soezes. Segue-se a estupidez de insistir no erro.

O que é que estas questiúnculas interessam ao eleitorado? Esta gente não percebe que é à conta destes incompreensíveis desvarios que as sondagens dizem o que dizem?

terça-feira, 1 de abril de 2008

Vírus Menezes ataca Ângelo Correia

"Posso garantir que nunca me senti pressionado pelo ministro [Pinho] durante o seu mandato", disse à Lusa o presidente da mesa do Congresso do PSD [Ângelo Correia], que acumula, entre outros cargos, a presidência da administração da Lusitaniagás e da TEJO-Ambiente, S.A.

http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?article=336598&visual=26

Ah, sim? Então e isso demonstra o quê? Há certamente milhares de outros empresários que poderiam dizer a mesma coisa e isso demonstrava o quê? Há 10 milhões de portugueses que podem afirmar (e nós podemos acreditar neles) que não foram assassinados pelo serial killer de Santa Comba. E isso prova o quê? Que ele não matou ninguém? Ângelo Correia ainda se desculpa que não acompanhou a polémica do ministro com António Borges, mas não deixa de se envolver. Se não acompanhou, qual a ideia de se pronunciar?

Isto soa a um apoio desastrado e incompreensível a um dos ministros mais desqualificados de Sócrates. É incompreensível porque o ministro é o que é, mas também custa a crer que se usem estes métodos para tentar deitar abaixo um putativo rival de Menezes.

Já quanto a ser desastrado, é-o porque não ajuda a explicar nada, e não serve minimamente para defender o ministro das acusações de Borges. Dá ideia que Ângelo Correia está a sofrer do vírus do disparate de que Menezes sofre e que, pelos vistos, contagia quem está por perto.

Quanto a críticas que por aí li, pode bem ser que Borges não tenha ainda experiência política para ser PM, mas penso que daria um bom ministro das Finanças. Já Menezes, nem para Secretário de Estado da Saúde serve. A propósito, não é estranho que, sendo Portugal um dos maiores produtores europeus de ministros, tantos dos putativos candidatos à liderança do PSD não tenham sequer experiência ministerial? Ou quase nenhuma?

PS. Dia das mentiras não durou muito…

sábado, 1 de março de 2008

Juiz em causa própria

“As contrapartidas da concessão do Casino de Lisboa já renderam ao Estado cerca de 106 milhões de euros, disse ontem [28 Fev] à Lusa o presidente da Estoril-Sol, considerando o negócio ‘excelente’ para os cofres públicos.” in Público: 9, 29 Fev 08.

O negócio poderá ter sido “excelente” mas, dada a confusão e a falta de explicações convincentes que rodeiam a forma como o contrato de concessão foi alcançado, não temos dados suficientes para lhe dar qualquer nota. Foi “excelente” comparado com que alternativa?

Mesmo que seja verdade o “excelente”, a última pessoa com credibilidade para afirmar tal coisa é o presidente da Estoril-Sol. Ele não percebe que um juiz em causa própria dá vontade de rir?

quarta-feira, 4 de julho de 2007

AR sem vergonha

"PS bloqueia audições ao ministro da Saúde 03.07.2007 - 21h11 Lusa, PUBLICO.PT
O PS anunciou hoje que vai chumbar todos os pedidos de audição do ministro da Saúde, por considerar que Correia de Campos já deu esclarecimentos públicos sobre o afastamento de responsáveis de unidades de saúde, que a oposição denuncia como perseguição política.PS bloqueia audições ao ministro da Saúde 03.07.2007 - 21h11 Lusa, PUBLICO.PT "
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1298435

Como se compreende que isto possa acontecer? Como se compreende que isto seja legal? Como se compreende que a maioria tenha o poder de controlar em que termos é fiscalizada? Como se compreende que a maioria possa proibir uma fiscalização do Parlamento?
Em Portugal não temos pesos e contrapesos, essenciais à democracia.
Mas infelizmente, o PSD, que neste caso é prejudicado pelo regimento da AR, é cúmplice deste mesmo regimento.