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quarta-feira, 5 de maio de 2010

Mais uma descida de rating

Nas suas previsões da Primavera, a Comissão Europeia (CE) não acredita no nosso PEC. Pior do que o cenário macro é a previsão para o défice público, que deverá descer muito pouco em 2011, ficando-se pelos 7,9% do PIB, contra os 6,6% PIB que constam do PEC. Não se pode dizer que a CE aprovou o nosso PEC e as agências de rating é que estão com má vontade porque o que estas previsões revelam é que a CE não acredita nem na retoma estimada pelo governo, nem no impacto orçamental das medidas propostas pelo governo.

Hoje foi também dia de a Moddy’s prometer equacionar uma nova descida do nosso rating a curto prazo, mas quem nos baixou já hoje o rating foi a CE.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Tangas

Teixeira dos Santos justificou a descida do outlook do rating da Moody’s com a “crise económica”, ou seja, continua a fingir que não percebe o que está em causa.

É óbvio que, como professor de economia, o ministro está farto de saber que um fraco potencial de crescimento tem um efeito muito negativo sobre a dinâmica das dívidas, pública e externa. E é isso que justifica a alteração na perspectiva de rating.

O problema da tanga do ministro é que a efectiva queda do rating deverá ocorrer quando a crise internacional já tiver passado. O que me consola na recondução do governo é que eles vão assistir a todo o destapar de carecas até ao descrédito total.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Rating com más perspectivas

A Moody’s acaba de mudar o outlook do nosso fraco rating (Aa2) de “estável” para “negativo”, porque a “Moody’s receia que o ténue crescimento pós-crise venha a traduzir-se numa adversa dinâmica da dívida de Portugal”.

Para Anthony Thomas, vice-presidente da divisão de dívida soberana da Moody’s, o “problema parece estar no facto de não haver motivação para agir por parte do governo”

http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=393501

O problema começa em o governo nem sequer ter assumido que Portugal está em divergência estrutural com a UE, o que venho considerando como sendo o mais grave problema económico com que nos defrontamos. Se o governo não reconhece um problema porque carga de água há-de tomar medidas para o resolver?

Mas, ironicamente, a Moody’s acaba de criar uma motivação para o governo agir.