Escreveu Miguel Pina e Cunha no Jornal de Negócios: 40, 2 Mai 08: “A tendência para assumirmos os nossos sucessos e para procurarmos no exterior as causas dos nossos fracassos é uma tendência humana. Mas em Portugal ela ultrapassa com frequência o razoável. E, pior do que isso, acaba por se tornar um obstáculo à auto-crítica, um ingrediente necessário para a melhoria e a aprendizagem.”
“As pessoas podem ser distinguidas com base no grau em que acreditam que os acontecimentos que vivenciam são ou não por elas controláveis. Há pessoas que consideram que aquilo que lhes acontece é fortemente marcado por acontecimentos que lhes são exteriores e que escapam ao seu controlo.”
Estas sábias palavras vieram-me à cabeça quando li hoje no Diário de Notícias, p. 20: “Lisboa ainda é ‘o centro de conspirações contra Angola’”. “Conspirações”? Que ideia tão estranha. Mas, infelizmente, parece que uma das heranças que Portugal deixou em Angola foi a irresponsabilidade.
Mas o que é curioso é que também encaixam perfeitamente em Santana e Menezes. Santana ainda hoje está firmemente convencido que Sampaio cometeu uma grave injustiça ao enxotá-lo, não tendo ainda percebido que Santana que é lhe deu todos os motivos para esse gesto.
Também Menezes se sente profundamente injustiçado pelos “críticos”, que o forçaram a demitir-se, porque já não aguentava mais, não tendo até hoje percebido que foram as suas afirmações levianas, contraditórias e etc., que geraram essas mesmas críticas.
E em quem mais encaixam aquelas palavras?
terça-feira, 13 de maio de 2008
Angola, Santana, Menezes, etc.
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