Crédito nos bancos estrangeiros está mais barato que nos portugueses
No último mês, os bancos portugueses subiram os "spreads", cobrando, no mínimo, 1% de margem para financiarem créditos à habitação. Já as instituições estrangeiras a operar em Portugal mantiveram os seus "spreads", sendo actualmente possível conseguir taxas inferiores a 0,5%.
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Estes desenvolvimentos eram previsíveis e é importante que as suas consequências não sejam combatidas. O ideal para a economia portuguesa neste momento é que os bancos estrangeiros ganhem quota de mercado, de um mercado em claro abrandamento, para que a economia não sufoque com spreads elevados.
O Banco de Portugal deveria forçar os bancos portugueses a aumentar os seus rácios de capital, mesmo que isso implique perder quota de mercado. Enquanto estes rácios não aumentarem de forma substantiva, os bancos deveriam inclusive ser impedidos de distribuir dividendos.
O risco de bancarrota mantém-se no horizonte e é muito importante os bancos estarem o mais robustos possível para lidarem com as dificuldades que se avizinham.
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