quinta-feira, 3 de abril de 2008

Faltam explicações

O Correio da Manhã investigou as acusações de António Borges a Manuel Pinho e escreve:

“ 'A 2 de Dezembro de 2004, a Parpública [holding do Estado para as empresas públicas] informou os advogados do banco de investimento de que não existia a necessidade de continuar o contrato', precisa-se. E o secretário de Estado do Tesouro, Morais Leitão, foi também informado da situação, até porque 'os custos inerentes a este contrato eram elevados'. Por isso, a 6 de Abril de 2005, já no Governo de José Sócrates, a Parpública propõe a denúncia do contrato. O Congresso do PSD realizou-se entre 8 e 10 de Abril, em Pombal. Para terminar o contrato com a GS foi invocado o chumbo da Comissão Europeia (CE) ao plano de reestruturação do sector energético do ministrodaEconomia, Carlos Tavares. Como a CE não aprovou a concentração do negócio do gás natural na EDP, considerou-se que 'não fazia sentido continuar o contrato a GS'. O CM chegou à fala com António Borges que não quis fazer comentários.” (meu negrito).

http://www.correiomanha.pt/Noticia.aspx?channelid=00000090-0000-0000-0000-000000000090&contentid=F0A8E34B-9FE1-483B-8BF5-EDFE91F746A5

A ideia que fica é que é verdade que o governo rescindiu o contrato muito pouco depois do Congresso do PSD, mas não porque nesse congresso António Borges tenha sido crítico do governo. A ideia da rescisão já viria de trás, de um governo PSD.

A parte pior desta estória é que Borges não tenha querido comentar estes factos. Fica a suspeita que quis transformar uma verdade numa mentira. Não é bonito.

De qualquer forma, a forma atabalhoada com que Pinho lhe tinha respondido, impede que haja vencedores. Saem ambos pouco limpos desta questão.

1 comentário:

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