quarta-feira, 16 de abril de 2008

Boas notícias

Só hoje se soube (Diário de Notícias, p. 16) que Mota Amaral escreveu uma carta a Menezes a anunciar a demissão da liderança do Instituto Progresso e Social Democracia, que desempenhava desde 2000. Parece que este Instituto tem um “elenco de luxo”, mas a sua produção recente não se conhece. Das pesquisas que diz na internet não consegui localizar nada, nem sequer no site do PSD. É lamentável esta situação.

Um dos elementos do tal “elenco de luxo” fala em “financiamento abaixo das suas possibilidades porque não há meios”. Mas agora são necessários “meios” para pensar? Admito que certos estudos requerem alguns meios, mas alguns são eurodeputados e deputados, já têm meios de apoio.

A saída de Mota Amaral, por mais eufemismos que ele alegue (esta mania da falta de frontalidade nas cisões nunca convence ninguém), é uma óbvia demarcação de Menezes. E vem de alguém que ainda há pouco tempo o defendia abertamente, contra as críticas internas. Infelizmente, com uma defesa bem fraquinha. O verdadeiro argumento era salazarento, não se devia criticar porque Menezes era o chefe e não porque o que ele dissesse fosse de elevada qualidade. Mas enfim, depois da saída anunciada de Ângelo Correia, esta saída de Mota Amaral apressa a queda de Menezes. Boas notícias para o PSD e para o país, que pode esperar ter um líder da oposição decente. Já não digo bom, digo apenas decente, em vários sentidos.

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