A recolha de previsões económicas no Economist de 9 de Fevereiro está longe de ser um desastre. Para os EUA a previsão de crescimento em 2008 desceu duas décimas para 1,6% e a de 2009 desceu uma décima para 2,5%. A pior previsão deste conjunto continua a prever 0,8% para o corrente ano, ou seja, pode ser que o princípio seja mau, mas o conjunto do ano não se afigura como um desastre.
Para a zona do euro a previsão para este ano mantém-se nos 1,8% e só a do próximo ano desce uma décima para 1,9%. Ou seja, os impactos da desaceleração dos EUA na Europa prevêem-se muto limitados.
Dado que a desaceleração que se prevê ser limitada quer no tempo, quer em extensão, torna-se mais difícil de perceber a forte queda nas bolsas. Só resta uma explicação: a crise do subprime fez subir de forma sustentada o preço do risco. Havia anteriormente uma percepção desfasada do risco e daí do seu próprio preço. Agora, com o custo do subprime em reavaliação sucessiva (já se falam em perdas globais de 400 biliões de dólares), há um aumento do preço do risco, com impacto directo sobre as acções.
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