Menezes, em entrevista de ontem ao Público, p. 2, entreabe muito cautelosamente a questão da privatização da CGD: "A questão de saber se deve ser 100 por cento um banco público devia ser discutida."
Devo dizer desde já que uma privatização parcial me pareceria o pior cenário possível, em as suspeitas de promiscuidade seriam exponenciais.
Um dos problemas que detecto no BCP é não existirem capitais nacionais suficientes para efectivamente o controlarem. As blindagem de estatutos não estão lá por acaso. Mas se desaparecessem, que grupo português poderia comprar o BCP?
Por isso defendo a privatização a CGD a 100%, em duas partes. Uma 1ª, maioritária, vendida a um grande grupo internacional, que aumente a concorrência no sector; uma 2ª, dispersa em bolsa.
É evidente que, antes da privatização, a CGD precisa de ser "limpa" de todas as participações "estratégicas", que deverão passar para a Parpública, se entretanto não se for (mentalmente) capaz de fazer privatizações a 100% no que ainda resta.
É incrível como o PREC ainda resiste...
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