O governador do Banco de Portugal considera que não há nenhum erro por parte das suas funções de supervisão, porque o BCP ocultou informação.
Esta linha de argumentação é extraordinária. Um polícia está isento de culpas, sempre que o bandido não lhe comunique as patifarias que está a fazer.
Que pensará o BCE disto?
Esta história faz-me lembrar outra, passada num banco em que trabalhei. Os meus colegas de produtos estruturados, tenho ideia que dos melhores do sector, eram fiscalizados por funcionários do BdP que não percebiam um décimo do que estava em causa. A percepção deles era que, se quisessem, lhes dariam um bailinho com a maior das facilidades.
Os produtos estruturados, só um exemplo, são das matérias mais complexas e em mais rápida mutação na banca.
Um paquiderme jamais será capaz de os acompanhar.
terça-feira, 8 de janeiro de 2008
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