Sem grandes surpresas, quer porque era isso que os nossos
parceiros desejavam, quer porque os mercados estão particularmente favoráveis,
o governo optou por uma saída sem programa cautelar.
O Estado tem, neste momento, uma almofada financeira, quelhe permitiria dispensar os mercados até Março de 2015. Por isso, diz o governo,
o cautelar fica como uma opção a que poderemos recorrer no futuro.
Isto é verdade se, ao contrário do previsto no Orçamento de
Estado de 2014, o governo não reduzir os depósitos (em cerca de 2% do PIB). Se
deixamos de ter o financiamento da troika,
precisamos de manter uma margem de segurança, que nos permita pagar as contas,
mesmo que os mercados se fechem por largos meses. Caso contrário, será mais
provável pediremos um segundo resgate do que um programa cautelar.
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