O Expresso de hoje contém uma sondagem que inclui a apreciação, quer do ministério público, quer dos juízes. Aparentemente vem na sequência de sondagem similar do mês anterior. Quer o ministério público quer os juízes têm uma avaliação ainda mais negativa do que a AR que, representava até há pouco o escalão mais baixo do grupo mais baixo: os políticos.
Afinal, os juízes estão abaixo da AR e, no mês passado, estiveram mesmo no ponto mais baixo da tabela (ocupado pelo governo)!
Será que isto é suficiente para surgir na classe dos juízes um manifesto de limpeza e credibilização, que tome consciência do desastre que as decisões, as não decisões, as fugas de segredo de justiça, etc., estão a desacreditar por completo a sua classe profissional? E idem no ministério público?
Quão mais baixo é que é preciso descer para surgir um grupo “limpeza total” com um mínimo de brio profissional e ético?
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