A Serious Fraud Office do Reino Unido, que está a investigar o caso Freeport, foi também ela investigada.
“Dezenas de funcionários do Serious Fraud Office (SFO), a agência britânica que está a investigar o processo de licenciamento do Freeport de Alcochete, receberam propostas de dispensa antecipada depois de divulgado um relatório que conclui que o seu trabalho está a ser subvertido por ‘alegado favorecimento pessoal e incompetência’, noticiou ontem o jornal britânico Sunday Times.”
“Em resposta no site do Serious Fraud Office, o director da agência desde Abril de 2008, Richard Alderman, garante que tem havido ‘mudanças’ e que o SFO trabalha agora ‘muito mais rápida e eficazmente’, apresentando, indica, um índice de condenação de 80 por cento.” (Público de hoje, p. 6).
Há para aí umas almas que logo correram a dizer que se concluía que afinal o SFO não tinha credibilidade. Lamento discordar. Em primeiro lugar, o SFO é tão bom que tem mecanismos de correcção, que levam à dispensa de funcionários e à mudança de métodos. Acham sinceramente que, se não temos ninguém dispensado do ministério público e dos tribunais, isso significa que a qualidade ali é excelente? Ou será antes que todos os erros, omissões e outras questões que a prudência me impede de escrever correm completamente impunes?
Em segundo lugar, o SFO tem “um índice de condenação de 80 por cento.” Incompetentes? Seria interessante conhecer o índice de condenação do nosso ministério público, o índice de atrasos, o índice… etc.
“Dezenas de funcionários do Serious Fraud Office (SFO), a agência britânica que está a investigar o processo de licenciamento do Freeport de Alcochete, receberam propostas de dispensa antecipada depois de divulgado um relatório que conclui que o seu trabalho está a ser subvertido por ‘alegado favorecimento pessoal e incompetência’, noticiou ontem o jornal britânico Sunday Times.”
“Em resposta no site do Serious Fraud Office, o director da agência desde Abril de 2008, Richard Alderman, garante que tem havido ‘mudanças’ e que o SFO trabalha agora ‘muito mais rápida e eficazmente’, apresentando, indica, um índice de condenação de 80 por cento.” (Público de hoje, p. 6).
Há para aí umas almas que logo correram a dizer que se concluía que afinal o SFO não tinha credibilidade. Lamento discordar. Em primeiro lugar, o SFO é tão bom que tem mecanismos de correcção, que levam à dispensa de funcionários e à mudança de métodos. Acham sinceramente que, se não temos ninguém dispensado do ministério público e dos tribunais, isso significa que a qualidade ali é excelente? Ou será antes que todos os erros, omissões e outras questões que a prudência me impede de escrever correm completamente impunes?
Em segundo lugar, o SFO tem “um índice de condenação de 80 por cento.” Incompetentes? Seria interessante conhecer o índice de condenação do nosso ministério público, o índice de atrasos, o índice… etc.
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