Acaba de sair o Reader’s Digest European Trusted Brands 2009 (não posso aferir da qualidade desta publicação, mas vou presumir que é razoável):
http://www.rdtrustedbrands.com/trusted-brands/
Os portugueses parecem ter uma confiança dual. Nos grupos profissionais em que a maioria dos europeus confia mais (tais como pilotos de avião, farmacêuticos, enfermeiros, médicos, professores, agricultores), os portugueses confiam mais que a média dos europeus.
Nos grupos em que os europeus confiam menos (tais como juízes, taxistas, advogados, agentes de viagens, conselheiros financeiros, sindicalistas, jogadores de futebol, vendedores de automóveis e políticos), os portugueses confiam menos que a média europeia, com a única excepção dos jornalistas. E a diferença nesta falta de confiança é superior do que a diferença (pela positiva) nos grupos em que confiam mais, fazendo com que, em média, os portugueses tenham menos confiança no conjunto das profissões do que a média europeia.
Em relação à ordenação, há poucas diferenças. Já referi a diferença pela positiva dos jornalistas, que detêm em Portugal a 12ª posição vs. a 16ª posição na Europa. Mas as mais impressionantes diferenças pela negativa registam-se nos juízes e advogados. Enquanto na Europa os juízes suscitam a confiança de 48% da população, em Portugal só 33% confia neles. A diferença em relação aos advogados ainda é maior: 43% na Europa e apenas 23% em Portugal.
A crise na justiça tem afectado drasticamente a confiança nos seus agentes. Se isto não é suficiente para perceber a urgência de reformas, não sei o que possa ser.
http://www.rdtrustedbrands.com/trusted-brands/
Os portugueses parecem ter uma confiança dual. Nos grupos profissionais em que a maioria dos europeus confia mais (tais como pilotos de avião, farmacêuticos, enfermeiros, médicos, professores, agricultores), os portugueses confiam mais que a média dos europeus.
Nos grupos em que os europeus confiam menos (tais como juízes, taxistas, advogados, agentes de viagens, conselheiros financeiros, sindicalistas, jogadores de futebol, vendedores de automóveis e políticos), os portugueses confiam menos que a média europeia, com a única excepção dos jornalistas. E a diferença nesta falta de confiança é superior do que a diferença (pela positiva) nos grupos em que confiam mais, fazendo com que, em média, os portugueses tenham menos confiança no conjunto das profissões do que a média europeia.
Em relação à ordenação, há poucas diferenças. Já referi a diferença pela positiva dos jornalistas, que detêm em Portugal a 12ª posição vs. a 16ª posição na Europa. Mas as mais impressionantes diferenças pela negativa registam-se nos juízes e advogados. Enquanto na Europa os juízes suscitam a confiança de 48% da população, em Portugal só 33% confia neles. A diferença em relação aos advogados ainda é maior: 43% na Europa e apenas 23% em Portugal.
A crise na justiça tem afectado drasticamente a confiança nos seus agentes. Se isto não é suficiente para perceber a urgência de reformas, não sei o que possa ser.
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