O desfecho inesperado da crise na Lehman (ainda na semana passada havia vários interessados na compra) e a ideia que ainda não chegámos ao fim da crise no crédito, deverão alargar os spreads de crédito e apertar as condições da sua concessão. A falta de confiança entre bancos ainda está para durar. Os bancos centrais (mesmo que o quisessem) não deverão ser capazes de contrariar o aperto do crédito, porque a escassez é de confiança e não de liquidez. Assim, teremos ainda mais arrefecimento económico do que já vinha sendo previsto.
Este arrefecimento vai abrandar a inflação (como se vê já no petróleo), mas é improvável que a nesga de espaço para respirar permita uma descida das taxas de juro pelo BCE. Mas como parece que a procissão ainda vai no adro…
Este arrefecimento vai abrandar a inflação (como se vê já no petróleo), mas é improvável que a nesga de espaço para respirar permita uma descida das taxas de juro pelo BCE. Mas como parece que a procissão ainda vai no adro…
1 comentário:
Tem toda a razão, a solução passa pela regulação financeira. É pena é que surjam agora campeões da regulação que sempre se opuseram a ela. E que a Administração Bush aguente a AIG por razões eleitorais. Sustento o argumento em: http://ovalordasideias.blogspot.com/2008/09/fed-salva-aig-ou-bush-salva-mccain.html
Carlos Santos
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