Relembremos que em 2005 Campos e Cunha se demitiu do governo pela sua oposição às obras faraónicas a que o executivo se propunha, em particular o TGV. Este delírio partia do pressuposto absurdo que Portugal estava na periferia, como se a Europa fosse o centro do mundo (uma ideia com um século de atraso), quando o próprio TGV nunca nos ligaria sequer a Paris (na prática), quanto mais a Londres ou a Berlim.
Pois muito antes da crise internacional (uma desculpa que hoje serve para tudo, até para a sopa estar fria) já era óbvio que o TGV era um erro colossal, pelo menos para os nossos melhores economistas.
Finalmente o governo acordou:
Governo anula concurso do TGV e terceira travessia do Tejo
Assim se perderam cinco anos e milhões de euros, um desperdício lamentável.
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