Parecia que o ministro das Finanças tinha percebido a mensagem vinda dos problemas gregos. Afinal, ou ele não tem poder no governo, ou não percebeu.
Como é que um país com um grave problema orçamental embarca no disparate do TGV, que nos vai agravar o endividamento externo, agravar a competitividade e colocar uma canga permanente sobre as contas públicas, com os seus elevados e persistentes défices de exploração?
Quanto às afirmações do novo ministro das Obras Públicas de que o TGV nos vai ajudar a sair da crise, são más de mais. Um projecto que começa depois do fim da crise, com uma forte componente importada e que vai deixar um peso duplo de décadas sobre as contas públicas (os juros do investimento e os défices de exploração) será tudo menos de resposta á crise.
Queremos mesmo ultrapassar a Grécia e sermos o primeiro país do euro em bancarrota?
1 comentário:
Isto não tem nada a ver...mas, Noronha do Nascimento é rídiculo! Credo!
Enviar um comentário