O único imposto que faz sentido subir é um que incida sobre o crédito ao consumo. Não é provável que este imposto gere muitas receitas, mas é para criar uma penalização social sobre este tipo de crédito.
Um medida que deveria vir em consonância com este imposto é a proibição da publicidade ao crédito ao consumo.
Como sempre sucede esta medida vai alterar comportamentos. Aliás, já hoje os bancos estão a passar crédito ao consumo para crédito à habitação, mais vantajoso para os bancos, porque tem garantia real, e mais vantajoso para as famílias, porque a taxa de juro é mais baixa. Não é obviamente difícil de prever que este movimento seria acentuado.
Este desvirtuar do crédito ao consumo não seria muito grave porque o objectivo principal deste imposto não é o arrecadar receita, mas transmitir mensagem de reprovação do crédito ao consumo.
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