O nosso país ignorou a globalização, não porque se podia dar ao luxo de o fazer, fê-lo apesar de estar numa das posições mais ingratas para lidar com aquela transformação. Pode-se dizer que até 1995 não nos safámos mal, como o atesta a capacidade de angariar o investimento da Auto-Europa, cuja produção se iniciou nesse mesmo ano, mas a partir daí foi o descalabro.
Em 1995 tínhamos as contas externas equilibradas e praticamente não tínhamos dívida externa. A partir daí assistiu-se a um degradação total, como se pode ver do gráfico acima. Quando o actual primeiro-ministro tomou posse, em
Temos uma situação extremamente grave nas contas externas e as reformas necessárias vão para lá do que será indicado a nível europeu, porque também têm de começar a responder ao desafio da globalização, coisa a que nos temos esquivado nos últimos quinze anos.
Sem comentários:
Enviar um comentário