Parece existir um grave problema de comunicação dentro do ministério da Cultura. Parece que os serviços não enviam comunicação com sentido de oportunidade: não é desculpa dizer que já enviaram essa informação há x anos. É insensato achar razoável que uma ministra fique a saber tudo o que a antecedeu. Ainda há pouco era a falta de funcionários em museus. Agora é a ministra a dizer que não fazia ideia do interesse em comprar a obra de Tiepolo que vai brevemente a leilão. Há vários dias que esta notícia é ventilada nos jornais. Parece que o problema de comunicação é mais vasto do que entre os serviços e o gabinete da ministra. Este gabinete parece que não dispõe sequer de um serviço de comunicação que leia jornais. A própria ministra não lê jornais?
A desculpa de que não sabia parece uma desculpa esfarrapada, mas que resulta pior a emenda que soneto. Se não sabia, revela uma incompetência (mais uma) indesculpável.
Já agora o título de hoje do Público, p. 12 "Ministra não sabia que Estado queria comprar obra de Tiepolo" é uma malandrice. Desde quando a recomendação de alguns quadros e dirigentes da administração pública, por mais seniores, se transforma em "vontade de Estado"?
sábado, 24 de novembro de 2007
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