O meu artigo desta semana no jornal “i”: Esperemos que o governo tenha o bom senso derecuar na TSU, uma medida que corre o risco de transformar Portugal numa Grécia
Adenda: Esta
medida tem um grave problema adicional, de expectativas. Ela suscitou tanta
oposição que, mesmo que seja aprovada, é muito provável que seja revertida pelo
próximo governo. Como, ainda por cima, esta medida quase matou a actual coligação,
nem sequer devemos estar muito longe de ter um novo governo (diria que é quase
certo que isso aconteça nos próximos 12 meses). Ou seja, nenhum empresário
acreditará que a medida é duradoura e, nesse caso, quase nenhum emprego será
criado em resultado das alterações na TSU.
Por isso mesmo, entrar-se-á no exemplo clássico de “auto-concretização
das expectativas”. À medida que se for percebendo que esta política não produz
resultados, maior será a convicção de que ela não pode durar e menos resultados
ainda produzirá.
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