domingo, 30 de setembro de 2012
sábado, 29 de setembro de 2012
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
O meu artigo no “i”: A incapacidade de pensamento estratégico das “elites” portuguesas levam-nas a sugerir subidas de impostos, um remendo que não pode continuar
Daqui a um ano estaremos a discutir a subida do IVA para
25%? No orçamento de 2018 teremos passado a taxa reduzida e a taxa intermédia do
IVA para a taxa normal e colocá-la-emos nos 30%? Subiremos o escalão máximo do
IRS para 60%? Subiremos os impostos sobre os combustíveis para colocar o preço
do litro de gasolina nos 3 euros? Faremos o mesmo ao tabaco, colocando o maço
acima dos 5 euros? Subiremos o IRC para 40% para garantir que nenhuma empresa
estrangeira cometa a imprudência de vir criar um emprego que seja em Portugal?
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
"Os nossos políticos não são corruptos"
Cândida Almeida disse recentemente que "Os nossos políticos não são corruptos". Vejam o vídeo abaixo para poderem perceber
como ela está carregadinha de razão.
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
Bom senso
O meu artigo desta semana no jornal “i”: Esperemos que o governo tenha o bom senso derecuar na TSU, uma medida que corre o risco de transformar Portugal numa Grécia
Adenda: Esta
medida tem um grave problema adicional, de expectativas. Ela suscitou tanta
oposição que, mesmo que seja aprovada, é muito provável que seja revertida pelo
próximo governo. Como, ainda por cima, esta medida quase matou a actual coligação,
nem sequer devemos estar muito longe de ter um novo governo (diria que é quase
certo que isso aconteça nos próximos 12 meses). Ou seja, nenhum empresário
acreditará que a medida é duradoura e, nesse caso, quase nenhum emprego será
criado em resultado das alterações na TSU.
Por isso mesmo, entrar-se-á no exemplo clássico de “auto-concretização
das expectativas”. À medida que se for percebendo que esta política não produz
resultados, maior será a convicção de que ela não pode durar e menos resultados
ainda produzirá.
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Garantia de depósitos
O fim do euro deve levar à conversão dos depósitos bancários
em novos escudos na proporção de um para um, embora o novo escudo se deva
desvalorizar de forma significativa face ao euro, o que se traduzirá numa forte
perda para os depositantes.
Há também o risco de os bancos virem a ser nacionalizados
por não se conseguirem aguentar no período de transição entre moedas,
colocando-se o risco da perda parcial do valor nominal dos depósitos mais
elevados.
O Fundo de Garantia dos Depósitos “garante o reembolso datotalidade do valor global dos saldos em dinheiro de cada depositante, até ao limite de 100 000 euros por depositante e por instituição.” No entanto, esta
garantia tem que ser encarada com cepticismo por duas razões. Em primeiro
lugar, porque o Fundo tem em reservas o equivalente a apenas 1% dos depósitos
segurados, pelo que dificilmente poderá exercer a sua função perante um
cataclismo. Em segundo lugar, porque o fim do euro é algo que é suposto não
poder acontecer, pelo que nem sequer há regras definidas e muitas outras que o
estão neste momento poderão ser alteradas sem pré-aviso.
Vale a pena salientar que “Os depósitos são garantidos independentemente da moeda em que se encontram denominados e de o depositante ser ou não residente em Portugal.” Ou seja, os portugueses podem, em princípio
(a tal incerteza sobre o fim do euro…), fazer depósitos em moeda estrangeira, o
que os colocaria a salvo da desvalorização do novo escudo e, mesmo assim,
beneficiar da garantia de depósitos existente.
“O reembolso dos depósitos pelo FGD é realizado no prazo de sete dias, para uma parcela de até 10 000 euros dos depósitos garantidos, sendo o montante remanescente, até ao limite da garantia, reembolsado no prazo máximo de vinte dias úteis após a data de indisponibilidade dos depósitos.” Este valor
dos 10 mil euros é indicativo de que os depósitos até este montante poderão
esperar um tratamento preferencial, embora continue a insistir que estamos
perante um enorme imprevisto.
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
terça-feira, 11 de setembro de 2012
Socorro!
Mais uma vez, é de notar o tom altamente crítico da
esmagadora maioria dos comentários a esta notícia delirante.
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
Recessão em 2013
O meu artigo no Jornal de Negócios, em que falo da recessão mundial de 2013, que se deverá seguir ao fim do euro.
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
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