Mira Amaral, no Público de hoje, vem afirmar que “António de Sousa ‘não é prestigiado nem consensual’ “ para liderar a APB.
“Mira Amaral defende que na passagem pelo sector bancário (liderou a Caixa Geral de Depósitos), António de Sousa não revelou ‘uma performance aceitável’ e como governador do Banco de Portugal ‘esteve calado no período mais agudo do despesismo do Governo Guterres, em que deveria ter usado a independência do banco para que o governador fosse uma voz forte em termos de magistratura de influências’. Ao ter ‘mantido um silêncio ensurdecedor’, salienta o ex-ministro da Indústria de Cavaco Silva, ‘fez com que estejamos ‘todos a pagar a factura’.”
http://economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1388284
É verdade em Mira Amaral e António de Sousa tiveram conflitos quando estiveram em conjunto no governo, mas as críticas do primeiro são mais do que justas, como já tive oportunidade de detalhar aqui. Infelizmente, tem vigorado em Portugal a norma de que não se critica os membros do próprio partido, por mais erros que aquele cometa. Mas se o PSD fizesse (melhor ainda se tivesse feito) críticas duras a António de Sousa como péssimo governador do Banco de Portugal, hoje em dia estaria em muito melhor posição de criticar Constâncio.
“Mira Amaral defende que na passagem pelo sector bancário (liderou a Caixa Geral de Depósitos), António de Sousa não revelou ‘uma performance aceitável’ e como governador do Banco de Portugal ‘esteve calado no período mais agudo do despesismo do Governo Guterres, em que deveria ter usado a independência do banco para que o governador fosse uma voz forte em termos de magistratura de influências’. Ao ter ‘mantido um silêncio ensurdecedor’, salienta o ex-ministro da Indústria de Cavaco Silva, ‘fez com que estejamos ‘todos a pagar a factura’.”
http://economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1388284
É verdade em Mira Amaral e António de Sousa tiveram conflitos quando estiveram em conjunto no governo, mas as críticas do primeiro são mais do que justas, como já tive oportunidade de detalhar aqui. Infelizmente, tem vigorado em Portugal a norma de que não se critica os membros do próprio partido, por mais erros que aquele cometa. Mas se o PSD fizesse (melhor ainda se tivesse feito) críticas duras a António de Sousa como péssimo governador do Banco de Portugal, hoje em dia estaria em muito melhor posição de criticar Constâncio.