Pessoas com elevadas credenciais democráticas, como ex-comunistas, vêem ameaçar os países [Portugal, é evidente] que tenham a imprudência de fazer referendos, com as possíveis consequências dessa realização. Em primeiro lugar, devo dizer que, por boas e más razões, Portugal é dos países que com maior probabilidade o sim venceria. Por um lado a UE tem apoiado a modernização portuguesa, embora eu pense que também a tenha atrasado com os fundos, que em alguns casos são panaceia que evita reformas de fundo. Para todos os efeitos há uma certa mitificação dos benefícios de pertencer à UE e de receber os seus fundos milagrosos, que tantas vezes são torrados em projectos, só para aproveitar os fundos da UE.
Mas, mesmo que houvesse um sério risco de o "não" ganhar, será que se justificava evitar o referendo?
Se há risco de o "não" ganhar, quem defende o sim devia pelo menos esforçar-se pela pedagogia. Nada pior de que calar o "não" para este não ser ouvido. Mil vezes preferível fazer a campanha possível para o transfornar em "sim".
quarta-feira, 27 de junho de 2007
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1 comentário:
Boa treta...
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