quarta-feira, 27 de julho de 2011
Um passinho
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Testes ao lado
Foram também considerados os efeitos de uma deterioração da crise da dívida soberana, mas de forma limitada. Por exemplo, no caso português foi estimado que a taxa de juro de longo prazo subiria para 9,6% no próximo ano. Neste momento essa taxa juro já mais do que ultrapassou esse nível, aproximando-se dos 13%. (...)
quarta-feira, 13 de julho de 2011
À deriva
sábado, 9 de julho de 2011
Um outro mundo
Acabámos de receber mais um sinal de que existe uma imensa fractura de mentalidades dentro da zona euro, o que parece ser o principal obstáculo à sobrevivência da mesma na sua actual configuração.
Segundo uma sondagem do Instituto Infratest-Dimap, uma esmagadora maioria dos alemães opõe-se a uma descida dos impostos, preferindo uma redução da dívida pública.
Parece que os eleitores são mais responsáveis do que o governo, ao contrário do que se passará noutras paragens mais a Sul. Mas, talvez o mais curioso, é que do ponto vista macroeconómico faz mais sentido deixar que o défice se reduza naturalmente pelo dinamismo da economia do que diminuir os impostos.
Há ainda outra ironia: se o governo alemão baixar os impostos, isso irá acelerar ainda mais a economia alemã, beneficiando um pouco os seus parceiros europeus, mas agravando a dualidade da recuperação da economia europeia. O BCE seria forçado a subir as taxas de juro mais rapidamente, agravando ainda mais as condições de retoma da actividade nos países periféricos. Ou seja, neste aspecto em particular, é preferível para Portugal que o governo alemão siga a opinião do eleitorado.