A economia portuguesa manteve a taxa de crescimento homóloga do PIB entre o 1º e o 2º trimestre nos 0,9%, enquanto na zona do euro houve uma desaceleração de 2,1% para 1,5%, claramente acima do crescimento português. Ou seja, Portugal mantém a trajectória de divergência com a zona do euro. É verdade também que no 2º trimestre o crescimento na zona do euro foi negativo (-0,2%), o que acontece pela primeira vez desde o início do euro. Mas Portugal, só nos últimos 4 trimestres, já teve duas vezes crescimento negativo.
Face a estes valores, o nosso ministro das Finanças veio dizer, de acordo com o Diário Económico que “estes dados mostram que a Economia nacional está a resistir bem às condições adversas vindas do exterior e mostrando confiança de que Portugal irá continuar a ter um desempenho melhor do que os outros países europeus.”
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/diarioeconomico/nacional/economia/pt/desarrollo/1155612.html
“Melhor”? Portugal está a divergir com a UE e a zona do euro, como é possível dizer que estamos a ter um desempenho “melhor”? “Continuar”? Mas “continuar” se ainda no 1º trimestre tivemos crescimento trimestral negativo e crescimento homólogo abaixo ao da zona do euro?
Bem pode o governo acenar com a queda do desemprego (uma variável muito desfasada), porque essa situação só pode reverter-se.
Face a estes valores, o nosso ministro das Finanças veio dizer, de acordo com o Diário Económico que “estes dados mostram que a Economia nacional está a resistir bem às condições adversas vindas do exterior e mostrando confiança de que Portugal irá continuar a ter um desempenho melhor do que os outros países europeus.”
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/diarioeconomico/nacional/economia/pt/desarrollo/1155612.html
“Melhor”? Portugal está a divergir com a UE e a zona do euro, como é possível dizer que estamos a ter um desempenho “melhor”? “Continuar”? Mas “continuar” se ainda no 1º trimestre tivemos crescimento trimestral negativo e crescimento homólogo abaixo ao da zona do euro?
Bem pode o governo acenar com a queda do desemprego (uma variável muito desfasada), porque essa situação só pode reverter-se.
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